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QUESTÕES
Em nosso estudo
A IGREJA E O ARREBATAMENTO,
abordamos de forma resumida a origem da crença pré-tribulacionista, assim como
respondemos a alguns dos principais argumentos utilizados por esse
método de interpretação das profecias. Neste
novo tópico,
buscamos responder de forma específica a esses argumentos e outros
que vão surgindo,
provenientes das mais variadas correntes de interpretação.
Consequentemente,
este tópico será constantemente
atualizado, com novas questões. A maioria desses
questionamentos são oriundos de textos na internet, porém
também incluiremos argumentos encontrados em livros, pregações,
e-mails recebidos e conversas. Gostaríamos
de não identificar-nos como "pós-tribulacionistas".
Apenas esperamos a volta de Cristo da mesma
forma que nossos irmãos
primitivos a esperavam. No
entanto, devido às
mais variadas correntes interpretativas surgidas
nos últimos séculos,
somos forçados a utilizar esse termo
para expressar que cremos no arrebatamento
como um evento que ocorrerá durante
a gloriosa volta do Salvador,
logo após
a grande tribulação.
Mais
uma vez, alertamos que nosso propósito
aqui não é
fazer uma competição para ver quem está com a
razão. Nosso intuito é fazer
com que cada leitor estude, reflita e chegue
ao pleno conhecimento da Verdade. Só o
Espírito
Santo pode conduzir-nos a toda Verdade, a
Verdade que vai além
do convencimento intelectual e penetra a
alma e o espírito.
Aqui você encontrará um farto
material, o qual será constantemente
atualizado. Os questionamentos estarão
na cor azul e nossas respostas na cor preta:
Com
relação à questão levantada, do escrito
atribuído a Efraim, o sírio, o qual teria conotações
pré-tribulacionistas, convém destacar os seguintes
pontos: 1.
A data atribuída a esse escrito é o século IV,
ou seja, posterior a vários escritos primitivos, como o Didaquê,
Justino, Irineu, etc, que apontam para a crença no arrebatamento
no momento da gloriosa vinda do Senhor e não antes. Então,
levando em consideração a possibilidade
de que o texto esteja se referindo a isso, o que é altamente
improvável, como veremos
a seguir, mesmo assim seria uma informação
posterior a importantes escritos anteriores. 2.
O próprio escritor norte-americano Tim la Haye, um dos principais
divulgadores do texto Efraim, reconhece que esse sermão pode
ser de autoria de "um
certo Pseudo-Efraim" que o teria escrito "talvez
entre os anos 565 e 627", segundo ele próprio escreveu,
contrariando outros, que apontam para o século IV [LaHaye e
Jenkins, Are We Living in the End Times?, p. 114]. Ou
seja, não há certezas
de quem escreveu o texto citado, nem quando ele foi escrito...Sem
importar quem de fato o escreveu
e quando, podemos dizer com certeza absoluta que nenhuma tradição
ou ensinamento de arrebatamento pré-tribulacionista se originou
nele ou se desenvolveu a partir dele. Ainda
mais importante, como sabem os historiadores e os teólogos
sérios, uma simples pesquisa nos escritos
de Efraim revela que ele era pós-tribulacionista,
e não pré-tribulacionista.
Não somente isto, mas o próprio sermão
apresentado pelos dispensacionalistas como "evidência"
de suas ideias, utiliza claramente a tradição
do arrebatamento pós-tribulacionista
do verdadeiro Efraim. Então,
mesmo aceitando a difícil ideia de que o texto tenha
sido escrito no século IV e que realmente
tenha sido escrito por Efraim, é impossível
que ele estivesse falando de um arrebatamento
secreto antes da tribulação, pois
nesse mesmo sermão,
o autor enfatiza que os cristãos deverão
passar pela grande tribulação.
De fato, o sermão menciona a necessidade
de uma regeneração antes da tribulação
e não
de um arrebatamento antes dela. QUESTIONAMENTO: Na
Bíblia está revelado em Mateus 24:44 que "À hora
em que não cuidais, o Filho do homem virá". Então,
Jesus virá numa hora em que nós não estaremos
esperando. Seremos surpreendidos com a sua vinda. Isso é confirmado
em Marcos 13:36: "Para que, vindo ele inesperadamente, não
vos ache dormindo". Com base nisto, o arrebatamento deve
ocorrer num momento diferente da volta
gloriosa,
pois
esta última será precedida por sinais e não
será inesperada ou surpreendente.
O
argumento pré-tribulacionista
acima afirma que Jesus virá numa
hora em que nós não estaremos esperando e que seremos
surpreendidos pela Sua vinda. Paulo escreve que a volta do Senhor
deve ser nossa bem-aventurada
esperança e que devemos aguardá-la (Tito 2:13). Paulo
afirma que a vinda de Cristo não nos surpreenderá (I
Tessalonicenses 5:4). É notório que há um
choque entre este raciocínio
pré-tribulacionista e o que Paulo ensina. Então,
essa simples constatação já mostra que
a interpretação que o modelo pré-tribulacionista
dá a
essas passagens não condiz com o restante das Escrituras. A revelação
deve ser entendida como um todo. A Palavra não se contradiz.
Vamos tentar abordar a passagem em questão (Mateus 24:44) 1.
Em Mateus 24:44, Jesus não está ensinando que virá numa
hora que não estaremos esperando ou que Sua vinda nos pegará de
surpresa... Ele está dizendo que Sua volta ocorrerá independente
de nossas estimativas, cálculos ou projeções. Sua
vinda ocorrerá numa hora em que não pensamos, que não
cogitamos, que não depende de nossas projeções,
mas dos sinais que ocorrerão. Por isso é necessário
que estejamos vigilantes. Estar vigilante,
não é viver
num temor constante de ser surpreendido por um rapto secreto e ser "deixado
para trás", mas estar vigilante aos sinais
profetizados por Ele mesmo para mostrar-nos como ocorrerão as coisas! É importante
notar que quem será surpreendido diante da vinda
do Senhor será aquele que não está vigilante
(atento aos sinais e acontecimentos). É isso que a Bíblia
revela e isso se opõe frontalmente ao argumento pré-tribulacionista
que estamos respondendo. Se uma pessoa
estiver vigilante, em santificação
e atenta aos sinais, não será surpreendida, pois estará esperando
a vinda de Cristo tal qual Ele profetizou (Mateus 24:30-31). É só ler
o contexto da passagem em questão... É uma
pena que se use versículos
soltos e se omita o contexto: "...Mas se aquele
mau servo disser no seu coração:
O meu senhor tarde virá; E começar a espancar os seus conservos,
e a comer e a beber com os ébrios, virá o senhor
daquele servo num dia em que o não espera, e à hora
em que ele não
sabe..." (Mateus
24:48-50) Na
explicação dada pelo Senhor acima, que faz parte do contexto
de Mateus 24:44, quem começar a viver de uma forma displicente,
sem santificação e desatento aos sinais, será surpreendido
pela vinda do Ungido, posto que não estará esperando
essa vinda... Agora
vejamos o que Paulo ensina a respeito dos servos fiéis (Igreja): "Mas,
irmãos, acerca dos tempos e das estações, não
necessitais de que se vos escreva; Porque vós mesmos sabeis muito
bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite...
Mas vós, irmãos, já não estais
em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão;
Porque todos vós
sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da
noite nem das trevas. Não durmamos, pois, como os
demais, mas vigiemos,
e sejamos sóbrios" (I
Tessalonicenses 5:1-6)
Então,
fica claríssimo que a vinda do Senhor será como
um ladrão (inesperada e surpreendente) para quem não estiver
vigiando, para quem estiver em trevas... Para quem estiver vigiando,
ela não será como um ladrão! Outros textos
mostram isso também (Apocalipse 3:3, Lucas 21:34 e a própria passagem
citada no argumento pré: Marcos 13:36). Não há nenhuma
revelação bíblica que
aponte para a chegada de Cristo de
forma
inesperada
e surpreendente
para quem estiver vigiando, em santidade e comunhão como Eterno.
Logo, a interpretação
pré-tribulacionista de Mateus 24:44 deve ser revista, pois está ensinando
o contrário do que o contexto da passagem ensina e o contrário
do que Paulo ensina aos tessalonicenses. 2.
O grande problema é que, desde o século XIX, muitos separam
no tempo o arrebatamento da vinda gloriosa... Essa separação
de 7 anos ou 3 anos e meio jamais foi ensinada pelos apóstolos nem
pelos irmãos primitivos... Uma leitura
do contexto da passagem de Mateus 24:44 feita sem preconceitos, descobrirá que Jesus está referindo-se
a Sua gloriosa vinda, logo após a grande tribulação... É a única
vinda revelada por Ele... Não está falando ali de um rapto
secreto e iminente... Isso não está revelado. Basta ler o
contexto, a partir do versículo 29 e refletir sobre o que aqueles
que estavam ouvindo Jesus estavam entendendo, de acordo com a linha narrativa
Dele. Essa simples constatação já seria suficiente
para mostrar que Mateus 24:44 não se refere a um rapto secreto
7 anos antes da vinda do Senhor. 3.
O chamado para a vigilância com relação à volta
do Mestre como um ladrão se mantém até o
fim, no momento em que os exércitos são chamados para reunirem-se
no Armagedom (Apocalipse 16:15). Para a grande maioria da população,
a gloriosa vinda do Senhor será como a chegada de um ladrão
(inesperada e surpreendente). Isso é mostrado em Mateus 24:30
e Apocalipse 6:12-17. No entanto, como nos ensina Paulo, para os que
estão
na luz, não. Estes não serão surpreendidos pela
vinda de Cristo, pois estarão atentos aos sinais e esperando
ardentemente o Seu Senhor (I Tessalonicenses 5:4). Por
incrível que pareça e por mais difícil que seja
acreditar, a gloriosa vinda do Senhor Jesus, logo após a grande
tribulação
e após o cumprimento de todos os sinais, vai surpreender a
maioria da população mundial! Isso parece loucura e
algo ilógico,
mas é o que está revelado. Jesus mostra isso em Mateus
24:30. As nações vão se lamentar. Haverá horror
das pessoas diante da chegada do Dia do Senhor (Apocalipse 6:12-17).
As mesmas
pessoas que, durante a tribulação, vão blasfemar
de Deus e dar ouvidos à besta (Apocalipse 13:4, Apocalipse 9:20-21,
Apocalipse 16:9), vão perceber sua ruína e se lamentarão
diante da gloriosa e majestosa vinda do Messias. Para esses, sim, a
vinda será como um ladrão... A
Palavra do Altíssimo não se contradiz. O profeta Isaías,
contrapõe
a altivez, idolatria generalizada e arrogância do período
tribulacional com a transformação que ocorrerá no
Dia do Senhor (o dia da gloriosa vinda logo após a grande tribulação): "...E
a arrogância do homem será humilhada, e a sua altivez
se abaterá, e só o SENHOR será exaltado
naquele dia.
E todos os ídolos desaparecerão totalmente"
(Isaías
2:17-18). Isaías
não está falando da grande tribulação,
mas do Dia do Senhor. É só ler o contexto de Isaías
2. Só o
Senhor será adorado
neste glorioso dia e todos os ídolos desaparecerão. Algo
totalmente diferente da grande tribulação, onde a adoração
maligna e a idolatria alcançarão seu clímax na
besta e na sua imagem... Diante da gloriosa
volta de Jesus, a maioria dos homens, que
terão
adorado a besta e dado crédito a suas mentiras, mostrando altivez
e presunção diante das verdades divinas, será surpreendida
quando ocorrer a gloriosa manifestação de Cristo. Para
estes, a vinda do Senhor será inesperada e surpreendente, como
a chegada de
um
ladrão! O
sistema pré-tribulacionista criou um rapto secreto e uma primeira
fase da vinda do Senhor para encaixar esse caráter de "surpresa"
e de um ato "inesperado", porém essa criação é humana.
A Palavra revela
o contrário. A Igreja não será surpreendida.
Os ímpios sim serão surpreendidos diante da gloriosa vinda
do Senhor, logo depois da grande tribulação, ao perceberem
o gigantesco engano que cometeram ao adorar a besta e receber o seu
sinal. É a
essa vinda que o Mestre se refere em Mateus 24:44. Quem não estiver
alicerçado na Palavra e atento aos sinais, dando ouvidos a doutrinas
discordantes com a revelação bíblica, corre o risco
de ser enganado também... QUESTIONAMENTO: Em
muitas igrejas, há décadas, irmãos têm sido
usados em profecia a respeito do arrebatamento, alertando a Igreja
a uma preparação face a esse encontro com o Senhor, instando
os irmãos a andarem em santidade diante da chegada iminente do
arrebatamento. Nessas
revelações, nada é mostrado a respeito de uma
preparação específica para um período
de grande tribulação, como ocorreu, por exemplo,
com a revelação
de Ágabo a respeito da fome em Jerusalém. Isso,
mostra que o arrebatamento ocorrerá antes da tribulação,
pois o Senhor não deixaria Sua Igreja à mercê desse
período
de trevas sem avisá-la antes.
O
argumento acima nos foi apresentado por um irmão em Cristo, ao
ser confrontado com ele numa comunidade na qual participa. O argumento
em questão
se baseia em profecias e revelações que, ao serem recebidas,
indicam um chamado para a santificação diante da chegada do
arrebatamento e não falam de nenhuma tribulação antecedendo
esse encontro maravilhoso entre Cristo e Sua Igreja. Logo, deduz
o raciocínio,
o arrebatamento ocorrerá antes da tribulação.
Vamos tentar responder: 1]
Nossa premissa principal é que toda profecia e/ou revelação
deve estar sujeita à Palavra revelada e deve ser compreendida à luz
dessa Palavra. Nas Escrituras,
o chamado para vigiar está relacionado à vinda
do Mestre. A única vinda revelada na Palavra. O último
chamado para a vigilância se dá pouco antes dessa vinda
gloriosa, nos momentos próximos ao Armagedom: E
da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta
vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.
Porque são espíritos de demônios, que fazem prodígios;
os quais vão ao encontro dos reis da terra e de todo o mundo,
para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo
Poderoso. Eis
que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que
vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande
nu, e não
se vejam as suas vergonhas. E os congregaram no lugar que
em hebreu se chama Armagedom" (Apocalipse
16:13-16) É interessante
notar que, se alguma revelação ou profecia
recebida numa igreja colocasse, por exemplo, o arrebatamento da Igreja
entre o primeiro e o segundo selo do Apocalipse ou até mesmo antes
da abertura dos selos, seria alardeada como uma grande
verdade, uma prova final de que o modelo pré-tribulacionista
está certo...
A depender do "profeta", sairia em jornais, TV, rádio
e internet... No entanto, diante da clara revelação bíblica
acima, inserindo o chamado à vigilância entre a saída
do convite da besta para a reunião dos exércitos no Armagedom
e a reunião
em si, é vista como uma "interpolação simbólica"
ou uma "figura de linguagem" pelo modelo pré-tribulacionista.... Nada
na Palavra existe por acaso. Se o chamado para a vigilância
e para a santidade está inserido nos momentos finais da grande tribulação,
então as revelações e profecias pessoais recebidas
em igrejas a respeito da santidade face a nosso encontro com o Senhor
devem ser entendidas e interpretadas sob esse prisma maior da Palavra! 2]
Estar vigilante diante da chegada do arrebatamento, vivendo santificação
contínua, em nada nega que antes desse evento passemos por uma aflição
máxima. Pelo contrário! Qual é o significado de vigiar?
Não é permanecer atento aos sinais, com uma visão apurada,
diante de um perigo ou ameaça iminente? Não é manter
nossas lâmpadas acesas diante de uma escuridão sem precedentes?
Não é manter nossas vestes limpas diante do clímax
da apostasia? Não é ficar alicerçado na Palavra diante
do maior de todos os enganos que já houve? Não é permanecer
acordado (vigília) em meio à noite? O
chamado para vigiar faz muito mais sentido no contexto apontado acima,
do que
entender que
vigiar é viver em contínua apreensão
diante da possibilidade do Messias chegar como um ladrão e a
pessoa ser deixada para trás... 3]
A promessa do Pai para a Igreja não é preservá-la
fisicamente durante a tribulação. Isso não está revelado.
Pelo contrário. Tanto o Senhor Jesus quanto os apóstolos
são
claros ao mostrar que tortura, perseguição, aflições,
suplício e morte fazem parte da vida da Igreja. A
relativa paz e liberdade que vivemos no ocidente nas últimas décadas
não
deve ser tomada com uma regra. É uma exceção diante
do que é revelado como realidade da Igreja neste mundo de trevas. No
Novo Testamento, vemos um ensino contínuo sobre a honra de sofrer
e morrer por causa do testemunho de Cristo e do Evangelho. Morrer com alegria
e esperança. Por que tanto receio enquanto a isso? Nossa esperança
não é preservar o corpo físico nem evitar que ele sofra
qualquer dano. Nossa esperança é eterna. Logo,
seria descabido esperar que houvesse uma profecia ou revelação
que se opusesse a esse princípio claramente revelado na Palavra! Nenhuma
medida humana fará possível essa proteção
e preservação. Ela será sobrenatural. É Deus
quem guardará, não nós. Logo, é incongruente
usar o argumento da inexistência de avisos divinos, na forma de
profecias e revelações nas igrejas, dizendo "faça
isso" ou "faça
aquilo", posto que, quem fará é Ele. Não
se trata de um evento específico num local específico,
como o ocorrido nos dias de Ágabo, onde instruções
foram dadas face a fome que se aproximava. Se trata do governo da besta
segunda
toda a eficácia
de satanás, junto com um período de profundos e desastrosos
desequilíbrios naturais. É uma
insensatez pensar que, através de nossos próprios
meios, como armazenagem de alimentos, abrigos, ou seja lá o que
for, vamos sobreviver à tribulação. Não!
Ter essas estruturas agora é apenas colocar
em prática
a inteligência
que o Senhor nos dá face aos acontecimentos que já
estão ocorrendo.
Para isso, não precisa de revelação, pois os próprios fatos já estão
nos alertando (que o digam os habitantes do Sudeste Asiático, Atlanta,
Japão, Haiti, Chile, Austrália, Petrópolis, etc, etc). É uma
questão
de escolha pessoal. Não é uma regra. Cada qual terá que conviver
com as consequências de seus próprios atos. Reflita
conosco. Se, diante do aumento da incidência de raios UVA
OU UVB, devido às desordens atmosféricas e a instabilidade
solar (parte do gemido da natureza), é altamente recomendável
usar protetor solar para evitar um câncer de pele, ou se qualquer
um de nós
compraria um arsenal de velas se o governo divulgasse amanhã que
grandes descargas magnéticas do sol colocarão todo o sistema
elétrico
mundial em xeque, porque não seria recomendável
ter um pequeno estoque de itens indispensáveis, diante dos momentos
difíceis
que se aproximam e dos quais já podemos experimentar o começo? Assim
como não podemos esperar uma revelação no meio
da Igreja para que os irmãos usem protetor solar, pois trata-se
de uma questão de inteligência e bom senso, não
devemos usar como argumento a inexistência de profecias que instem
a uma preparação
para enfrentar a grande tribulação através de
meios humanos, pois apenas quem estiver sobrenaturalmente protegido
pelo Criador,
será preservado até o fim. 5]
Ao mesmo tempo, sabemos que profecias e revelações trazem à tona
coisas ocultas. Ninguém pode levantar-se numa reunião
entre irmãos e dizer: "Irmãos, tenho uma profecia:
Jesus é o
Caminho, a Verdade e a Vida...". Isso já está revelado!
Pode ser ensinado, lembrado, vivido, aprendido, mas não revelado.
O mesmo se aplica à preservação de parte da Igreja
durante a tribulação. Já está revelado.
Logo, não
há necessidade de uma revelação dizendo isso de
forma geral, a não ser que o Altíssimo tenha ordens e instruções
específicas dentro dessa preservação. 6]
Ao mesmo tempo em que se recebem profecias e revelações
a repeito da santificação face nosso encontro nos ares
com o Salvador, o que, como falamos, não nega que esse
encontro se dará após
o período de grande aflição para a Igreja, há sim
várias revelações, recebidas por irmãos
de todo o mundo, que indicam uma grande aflição, perseguição,
tortura e morte para membros da Igreja. Há profecias e revelações
que apontam para a presença dos santos durante a tribulação.
Cremos que a mesma importância
que se dá a uns, deve ser dada a outros, passando todos
pelo crivo da Palavra e provando os espíritos. Não
podemos fazer acepção
de pessoas. O
grande problema é que a pessoa tende a desconsiderar as revelações
que não fazem parte do esquema que lhe foi ensinado... Tenho
sido testemunha de vários sonhos e revelações recebidas
por irmãos, os quais indicam que enfrentaremos um período
de intensa e brutal oposição. Irmãos de bom testemunho
e vida com o Eterno Pai. São esses irmãos menos santos
que os que profetizam santidade face nosso encontro com Cristo? Não!
Pelo contrário,
cremos que um grupo complementa o outro... É óbvio
que, em meio à profusão de "revelações"
e "profecias", há um grande número de manifestações
que não passam de pura sugestão psicológica. E mais,
arriscamos dizer que apenas uma minoria dessas manifestações
vêm genuinamente do Espírito Santo. No
entanto, dizemos, sem medo de errar, diante da profusão de filmes,
livros, megaproduções e incessantes ensinos promovidos
nas grandes denominações, muitas delas ensinando seus
membros a estarem cada vez mais inseridos na sociedade e a não
pensarem que a mesma sociedade poderá persegui-los no futuro,
que há mais
chance de alguém ser influenciado psicologicamente, por exemplo,
por um filme "Deixados para Trás" ou pela pregação
de renomados preletores, do que ser sugestionada por um material pós-tribulacionista,
materiais estes que, via de regra, estão muito longe da grande
"mídia
gospel". QUESTIONAMENTO: O
arrebatamento é uma coisa, a vinda do Senhor é outra. Não
podem ser confundidos. Esta é mais
uma faceta do argumento central pré-tribulacionista
ou midi-tribulacionista que tenta afastar no tempo o arrebatamento
da Igreja da vinda de Cristo. É óbvio
que "arrebatamento" e "vinda" são conceitos
diferentes. Mas a pergunta é: Estão eles separados por
7 anos apenas por serem conceitos diferentes? Para responder a essa
pergunta
não
são necessárias muitas palavras. Vamos às Escrituras: “Mas
de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias
dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem, também a
ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque,
assim como todos morrem em Adão, assim também todos
serão
vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias,
depois os que são de Cristo, na sua vinda” (I
Coríntios
15:20-23) Paulo
ensina que nossa glorificação corpórea, ou seja,
a ressurreição dos mortos em Cristo e a transformação
dos que estiverem vivos, ocorrerá na vinda de Cristo Jesus (parousia).
Então,
fica claro que a glorificação da Igreja, que até mesmo
o pré-tribulacionismo afirma que ocorrerá no momento do
arrebatamento, ocorrerá na vinda do Senhor, deixando claro que
são eventos
intimamente relacionados entre si. Nesse
ponto, alguns sustentam que Paulo não está falando
da vinda do Senhor (!), mas apenas da "primeira fase" dessa
vinda... Se o Pai o permitir, responderemos a esse argumento nos próximos
dias. Tanto
a glorificação quanto o arrebatamento estão
inseridos num evento maior, que é avinda gloriosa do Senhor,
a qual provocará uma série de consequências, como
as já mencionadas. O
próprio Senhor atrela o momento de Sua majestosa vinda ao momento
do ajuntamento nos céus dos escolhidos. "Então
aparecerá no céu o sinal do Filho do homem;
e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho
do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.
E
ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais
ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra
extremidade dos céus" (Mateus
24:30-31)
Então, não há nenhuma base escriturística para
separar no tempo a vinda de Cristo do arrebatamento. O arrebatamento faz
parte da vinda. A única vinda mencionada por Paulo e a única
vinda ensinada por Jesus.
QUESTIONAMENTO: O
Dia do Senhor será um período de destruição
(Amós 5:18-20). Logo, não deveríamos esperar o
Dia do Senhor. Isso prova que o arrebatamento ocorrerá num
momento diferente do Dia do Senhor. Como
já abordamos em nosso site, o modelo pré-tribulacionista
afirma que o "Dia do Senhor" não é um dia,
mas um período.
Para o modelo pré, o Dia do Senhor não é o dia
de Sua gloriosa vinda, mas é o período tribulacional
de 7 anos.
Um estudo mais
atencioso e desprovido de preconceitos aprendidos, mostrará que
Dia do Senhor e tribulação não podem ser confundidos.
Existem muitos argumentos que poderíamos citar aqui. No entanto,
vamos destacar apenas este: O profeta Isaías nos mostra que só o
Senhor será exaltado no Dia do Senhor e que toda altivez e orgulhos
dos homens maus será abatida (Isaías 2:11-12) Perguntamos:
isso tem alguma coisa a ver com o período tribulacional,
onde a altivez e orgulho humanos alcançarão seu clímax
e onde o anticristo será adorado como um deus? É óbvio
que não! Então, o ensinamento de que o Dia do Senhor é a
tribulação não encontra base bíblica. Pelo
contrário,
se opõe frontalmente ao que está revelado. A menos, é claro,
que o modelo pré-tribulacionista afirme que há vários
Dias do Senhor, assim como criou duas últimas trombetas,
duas etapas da vinda ou duas primeiras ressurreições... Em
nosso estudo O DIA
DO SENHOR detalhamos mais sobre o assunto.
O
argumento que estamos respondendo se baseia em Amós 5:18-20. Realmente,
o profeta Amós nos mostra as consequências drásticas
que o Dia do Senhor trará sobre os ímpios. No entanto,
a Palavra deve ser compreendida como um todo. Não é correto
nem honesto usar apenas um texto e esquecer propositalmente outros
textos que nos
dão mais detalhes sobre o mesmo dia. Por exemplo, Isaías
30:27-29 nos revela claramente a dupla consequência que o Dia
do Senhor trará:
castigo para os ímpios e cântico de alegria de coração
para os justificados: "Eis
que o nome do SENHOR vem de longe, ardendo a sua ira,
sendo pesada a sua carga; os seus
lábios estão cheios de indignação,
e a sua língua é como um fogo consumidor. E
a sua respiração
como o ribeiro transbordante, que chega até ao pescoço, para
peneirar as nações com peneira de destruição,
e um freio de fazer errar nas queixadas dos povos. Um cântico haverá entre
vós, como na noite em que se celebra uma festa santa; e alegria
de coração, como a daquele que vai com
flauta, para entrar no monte do SENHOR, à Rocha de Israel" (Isaías
30:27-29) Vejamos
também essa dupla consequência nos ensinamentos de
Paulo, com descanso da tribulação para os santos e castigo
de eterna perdição para os ímpios: "E
a vós, que sois atribulados, descanso conosco,
quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do
seu poder, como
labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem
a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor
Jesus Cristo. Os
quais, por castigo, padecerão eterna
perdição, ante a face
do Senhor e a glória do seu poder, quando vier para ser glorificado
nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em
todos os que creem.." (II
Tessalonicenses 1:7-10)
"Como
também já em parte reconhecestes em nós, que
somos a vossa glória, como também vós sereis
a nossa no dia do Senhor Jesus" (II
Coríntios
1:14)
QUESTIONAMENTO: Por
que haveria simulacros de arrebatamento operados pelas forças
do mal se o arrebatamento pré-tribulacional não
existe? Não
seria algo incongruente? O
mais coerente é pensar que
o inimigo possa usar o pretexto de uma abdução
em massa para explicar o rapto secreto que ocorrerá antes
da tribulação. Esse
raciocínio tem sido constantemente utilizado nos últimos
tempos por muitos irmãos que aderem ao pré-tribulacionismo.
Parece que, na falta de sentenças e revelações
claras na Palavra, usar argumentos como este torna-se necessário...
Nas
entrelinhas do raciocínio que estamos abordando, fica a ideia
central de que os fenômenos ufológicos, entre eles as "abduções"
que alguns têm relatado, seriam uma paulatina operação
maligna para, no momento em que ocorrer o rapto secreto ensinado pelo
modelo pré-tribulacionista, o anticristo possa "explicar" esse
rapto como sendo uma abdução em massa. Vamos,
então, mostrar o que pensamos sobre esse argumento pré-tribulacionista: 1]
O raciocínio citado coloca as estranhas aparições
e fenômenos que têm ocorrido nos céus, os quais já estão
profetizados (Lucas 21:11), como se fosse uma prova cabal de que ocorrerá um
arrebatamento pré-tribulacional, iminente e secreto... Afirmar
isso é,
no mínimo, forçar a barra. O cenário que Paulo
nos ensina a respeito de nosso encontro com Cristo nos ares não
deixa margem para nenhuma "explicação" que o anticristo
possa dar, posto que será uma manifestação gloriosa,
visível,
com todos os anjos, tremenda, irrefutável e que trará juízo
aos ímpios: E
a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar (manifestar=mostrar,
exibir, revelar, trazer à luz) o
Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder (compare
todos os textos que mostram a vinda do Senhor acompanhada com Seus
anjos e todos esses textos
referem-se à gloriosa vinda logo após a grande tribulação), como labareda
de fogo (algo
nada secreto ou escondido...), tomando
vingança dos
que não conhecem a Deus e dos que não obedecem
ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo (não
será apenas o arrebatamento,
mas a execução plena da justiça divina) Os
quais, por castigo, padecerão eterna perdição,
ante a face do Senhor e a glória do seu poder (os ímpios
não experimentarão
a tribulação nem a ira tribulacional diante dessa
vinda que Paulo insta os irmãos a esperar como "descanso
das tribulações",
mas a eterna perdição),
quando vier para ser glorificado nos seus santos, e para se fazer
admirável
naquele dia em todos os que crêem..." (II Tessalonicenses
2:7-10, comentários nossos em preto) Perguntamos:
Que tipo de argumento teria o anticristo diante dessa manifestação
gloriosa, todo-poderosa e definitiva do Mestre? O que aqueles
que defendem o argumento "rapto-abdução" precisam explicar
e mostrar nas Escrituras é onde está revelado que o nosso
encontro com o Salvador nos ares (arrebatamento) está inserido
dentro de uma manifestação
secreta e imperceptível... Enquanto o pré-tribulacionismo
não explicar isso, mostrando onde está essa revelação
no contexto das Escrituras, então todo tipo de comparação
entre rapto e abdução perde sentido e não passa
de um raciocínio humano. 2]
A Palavra mostra que haverá sim um gigantesco engano, cujo clímax
será a operação do erro. Nós cremos sim
que toda essa questão envolvendo ovnis está diretamente
relacionada ao engano satânico e das hostes do mal que habitam
as regiões
celestes. No entanto,
esse engano satânico não será para
"explicar" o hipotético sumiço de milhões
de pessoas, mas para levar a cabo o que já está revelado
com respeito à manifestação
do anticristo: "A
esse (anticristo) cuja vinda é segundo
a eficácia de Satanás,
com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo
o engano da injustiça para os que perecem, porque não
receberam o amor da verdade para se salvarem. E
por isso Deus lhes enviará a
operação
do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os
que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade" (II
Tessalonicenses 2:9-11, comentários nossos em preto). Então,
a Palavra mostra algo muito mais profundo, dentro do contexto do grande engano
que se aproxima, do que o fato de dar ao mundo uma "explicação".
O engano será realizado para levar as pessoas a adorar um falso
deus e sua imagem, adotando também o seu sinal (II Tessalonicenses
2:4). Veja qual será o contexto desse grande engano que ocorrerá no
final dos tempos e analise se será uma "explicação"
para o hipotético sumiço de pessoas ou se será algo
muito mais profundo: "E
vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um
cordeiro; e
falava
como o dragão. E exerce todo o poder da
primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que
nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E
faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista
dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais
que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos
que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera
a ferida da espada e vivia. E
foi-lhe concedido que desse espírito à imagem
da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse
que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E
faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes
seja posto
um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, para que ninguém
possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o
nome da besta, ou o número do seu nome. Aqui há sabedoria.
Aquele
que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o
número de um homem, e o seu número é seiscentos
e sessenta e seis" (Apocalipse
13:11-18). 3]
Cremos que muitos irmãos, pertencentes à Igreja, serão
sobrenaturalmente protegidos pelo próprio Criador em
meio e
durante a tribulação (Apocalipse 3:10).
Muitos irmãos poderão
"sumir" do convívio social e serem preservados através
da proteção sobrenatural do Messias. Porém, a promessa
que temos de um encontro nos ares com Jesus, está inserida em
Sua gloriosa volta, logo após a grande tribulação
(Mateus 24:29-31) e nossa glorificação ocorrerá quando
soar a última trombeta (I Coríntios 15:51-52). QUESTIONAMENTO: O arrebatamento tem como finalidade livrar-nos da ira vindoura (I Tessalonicenses
1:10) Esse
argumento está baseado
na passagem a seguir: "E
esperar dos céus
a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que
nos livra da ira futura" (I
Tessalonicenses 1:10)
Então,
o propósito do arrebatamento é o de livrar a Igreja
dessa ira que virá, diz o raciocínio em questão. Cremos
que a Palavra do Eterno deve ser entendida como um todo e que, diante
de sentenças
e afirmações claras, as deduções devem ser
deixadas de lado, assim como os ensinamentos baseados num único
versículo.
No mesmo livro,
um pouco
mais adiante, Paulo mostra que tipo de livramento é este: "Porque
Deus não nos destinou para a ira, mas para
a aquisição
da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que
morreu por nós,
para que, quer vigiemos, quer
durmamos, vivamos juntamente com ele" (I
Tessalonicenses 5:9-10)
Fica
claro que o livramento da ira do Altíssimo está firmado
na salvação
em Cristo Jesus e não no arrebatamento. O que nos livra da ira do
Senhor não é o arrebatamento, mas o sangue vertido pelo Cordeiro
na cruz, o qual nos garante a salvação, quer estejamos vivos
ou morramos. O que nos faz
isentos dessa ira é o
sacrifício
redentor de Cristo, pois se não fosse assim, ainda estaríamos
sob a ira do Altíssimo! O
apóstolo Paulo não está referindo-se a um processo
tribulacional quando fala em "ira", até porque os irmãos
em Tessalônica
estavam em pleno processo tribulacional! (I Tessalonicenses 1:6-7). É uma
questão de salvação espiritual, não de preservação
física, como insinua o argumento que estamos respondendo. Um argumento
que beira a heresia, ao menosprezar o fator que realmente nos livra da
ira (salvação através do sacrifício de Cristo)
e apegar-se a um livramento físico que nem mesmo o autor da epístola
aos tessalonicenses teve... Paulo não faz uma antítese entre
TRIBULAÇÃO
X ARREBATAMENTO, mas entre IRA X SALVAÇÃO! Se
fôssemos seguir o raciocínio que essa salvação
apontada por Paulo tem como objetivo evitar que soframos o dano da morte
física,
através de torturas, perseguições, desastres naturais,
então devemos afirmar também que homens que viverem sob intensa
tribulação, como Pedro, Tiago, Estevão, João
Huss e tantos outros, queimados vivos, apedrejados, crucificados e submetidos às
formas mais cruéis de morte por parte de governos e autoridades
comprometidas com o mal, estão "fora" desse livramento físico... A
ira do Criador, no contexto abordado por Paulo, é um processo
que começa
com a manifestação gloriosa do Senhor nos céus, como
Rei e Juiz, a derrota dos exércitos do anticristo e o juízo
que se segue, o qual será aplicado por Ele (Mateus 25:31-46). Vejamos
as passagens que apontam para essa ira vindoura e percebamos que ela
só começará a
ser concretizada logo após a grande tribulação, contrapondo-se
ao ensino pré-tribulacionista de que a ira é a tribulação
em si: 1]
A ira do Cordeiro e o grande dia dessa ira ocorrerá logo após
os sinais que antecedem o Dia do Senhor, quando o sol e a lua escurecerem
e os poderes cósmicos forem abalados, ao abrir-se o sexto selo: "E
diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos
do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da
ira do Cordeiro;
Porque é vindo o grande dia da sua ira;
e quem poderá subsistir?" (Apocalipse
6:16-17 – Compare com Mateus 24:29-31 e Joel 2:31 – Leia todo o contexto
de Apocalipse 6:12-17) 2]
O anúncio da ira do Senhor se dá na sétima trombeta,
junto com o anúncio do tempo do julgamento dos mortos e o galardão
para os santos: "E
o sétimo anjo tocou a sua trombeta, e houve no céu grandes
vozes, que diziam: Os reinos do mundo vieram a ser de nosso SENHOR e do
seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre. E
os vinte e quatro anciãos,
que estão assentados em seus tronos diante de Deus, prostraram-se
sobre seus rostos e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor
Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, e que hás de vir,
que tomaste o teu grande poder, e reinaste. E
iraram-se as nações, e
veio a tua ira, e o tempo dos mortos, para que sejam
julgados, e o tempo de dares o galardão aos profetas, teus servos, e aos santos,
e aos que temem o teu nome, a pequenos e a grandes, e o tempo de destruíres
os que destroem a terra. E
abriu-se no céu o templo de Deus, e a
arca da sua aliança
foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões,
e terremotos e grande saraiva" (Apocalipse
11:15-19)
3]
O próprio Senhor exercerá pessoalmente essa ira quando voltar
em glória, logo após a grande tribulação. Enquanto
as passagens acima anunciam a vinda dessa ira, a passagem a seguir mostra
a chegada dela: Por último, resta dizer que o propósito do arrebatamento não é livra-nos
da ira do Senhor, pois pelo sangue Dele já estamos livres dessa ira! É isso
que Paulo ensina em I Tessalonicenses 5:9-10. O arrebatamento será o
encontro maravilhoso nos ares entre o Noivo (Jesus Cristo) e Sua Noiva
(Igreja).
QUESTIONAMENTO: Se
o arrebatamento for depois da grande tribulação,
quer dizer que Jesus não virá como um ladrão?
Como ficam as passagens que mostram que Ele chegará como
um ladrão de noite? Este
argumento tem sido respondido e explicado em nosso site muitas vezes.
No entanto,
achamos conveniente destacar ele neste tópico.
Sem dúvidas,
a Palavra mostra que o Senhor Jesus Cristo virá "como
ladrão". O Mestre revelou
isso e esse ensinamento foi lembrado por Paulo, Pedro e no Apocalipse (Mateus
24:43, I Tessalonicenses
5:2, I Tessalonicenses
5.4-II Pedro 3.10, Apocalipse 16.15). Cremos
as Escrituras devem ser entendidas como um conjunto harmonioso. Logo, deve
haver um
ensinamento harmonioso sobre a vinda "como ladrão".
Na Palavra não há confusão. Pedimos a nossos
irmãos
pré-tribulacionistas que, por um momento, deixem de lado o
raciocínio
que lhes foi ensinado por algum filme, livro, tradição
ou conversa, e reflitam conosco à luz da Palavra. Vejamos,
então,
para quem a volta do Salvador será "como ladrão",
chegando de forma inesperada e trazendo grande apreensão e
temor: "Lembra-te,
pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te.
E, se
não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não
saberás a que hora sobre ti virei" (Apocalipse 3:3) No
texto acima, o Senhor revela que, para quem não vigiar,
a vinda Dele será como um ladrão. Então, entendemos
que, para quem estiver vigiando, em comunhão com Cristo, Sua vinda
não
será como um ladrão. "Mas
vós, irmãos, já não estais em trevas,
para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão" (I
Tessalonicenses 4:5) No
texto acima, Paulo ensina aos irmãos em Tessalônica (Igreja)
que eles já não estavam em trevas.
Para eles, iluminados pela Palavra, a vinda não seria "como
ladrão". Logo, a vinda será "como
ladrão" para quem está em trevas... Então,
se algum cristão está esperando a vinda do
Senhor "como ladrão", queremos dizer que, à luz
da própria
Palavra, está esperando a vinda de forma errônea, pois,
para quem está na Luz de Cristo, sendo iluminado pela Sua Palavra,
que nos revela todos os sinais e nos insta a permanecer em constante
vigilância
e oração, a vinda do Senhor não será como
um ladrão. É isso
que Paulo ensina e é isso que o próprio Ungido revela
a João
na ilha de Patmos. Por
incrível
que possa parecer ao intelecto humano, a vinda gloriosa do Senhor Jesus,
logo após a grande tribulação, pegará a
maioria da população mundial de surpresa... Para estes,
a vinda do Senhor será "como ladrão". É isso
que a Palavra nos descreve: se, durante a grande tribulação,
a maioria escolherá dar ouvidos à besta e suas palavras
e promessas enganosas, enaltecendo-se e blasfemando do Pai Eterno,
mesmo em meio a sinais claríssimos da proximidade do fim e à pregação
das duas testemunhas (Apocalipse 9:20-21, Apocalipse 13: 4 e 8, Apocalipse
16:9), quando aparecer o sinal de Cristo no céu, logo
após
a grande tribulação, os homens se lamentarão
diante da chegada do Dia do Senhor (Mateus 24:30, Apocalipse 6:12-17).
Para estes,
a manifestação do Senhor será como a chegada
de um ladrão! A
Igreja não deve esperar a vinda do Senhor como ladrão,
mas como Noivo e Senhor. Então, o arrebatamento da Igreja,
logo após
a grande tribulação, não se contrapõe
ao fato da vinda gloriosa do Senhor ser como a chegada de um ladrão
para a maioria da humanidade.
QUESTIONAMENTO: O
arrebatamento será como um relâmpago que sai do oriente
e se mostra até o ocidente (Mateus 24:27). Logo após
um relâmpago
vem o estrondo (trovão). Logo, o estrondo, que simboliza a tribulação,
ocorrerá após o arrebatamento.
Neste
mesmo tópico já respondemos a um argumento pré-tribulacionista,
o qual sustenta que o arrebatamento secreto não pode ser a
vinda "como um relâmpago", pois a vinda como um relâmpago
não
combina com o fato da vinda ser como ladrão. Logo,
diz o argumento que já respondemos aqui, se trata de duas
vindas diferentes... Agora,
nos deparamos com um argumento pré-tribulacionista que é totalmente
contrário ao apontado
acima, mostrando-nos quão confuso é esse modelo e as incongruências
que sustenta. Neste caso,
o argumento se baseia na seguinte lógica:
se depois de um relâmpago vem o trovão, logo, o arrebatamento
secreto será como relâmpago e o trovão é a
própria tribulação. Então, deduz o argumento,
o arrebatamento se dará antes da tribulação, assim
como o relâmpago se dá antes do trovão... 1]
Em primeiro lugar, convém ressaltar que o Senhor Jesus não
disse que Sua vinda seria um relâmpago, mas
sim "como um relâmpago
sai do oriente e se mostra até ao ocidente" (Mateus
24:27). Logo, atrelar
todos os fenômenos naturais que ocorrem
em função
de um relâmpago à vinda do Senhor não nos parece
o mais criterioso. Se fôssemos considerar que essa sequência
de relâmpago-trovão
devesse ser aplicada, respectivamente, ao arrebatamento e à tribulação,
então deveríamos afirmar que o arrebatamento seria apenas
visível
(relâmpago) e a tribulação apenas audível
(trovão),
o que não encontra sustentação na Palavra, já que
haverá "alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus" durante o que
os próprios pré-tribulacionistas
denominam de rapto secreto (I Tessalonicenses 4:16-17) e quase todos
os eventos
tribulacionais
serão bem visíveis... 2]
Se formos ao contexto da passagem, o Mestre havia terminado de falar
sobre falsos
sinais e aparições que haveria durante a tribulação
(veja Mateus 24:21-26). Apenas essa constatação seria
suficiente para desacreditar o questionamento que estamos abordando.
Ora, o Senhor
Jesus estava exortando os discípulos a distinguirem entre os
falsos sinais e aparições que ocorreriam durante a
grande tribulação
e o Seu próprio sinal. Estava distinguindo entre os simulacros
da iniquidade da operação do erro e Sua vinda. É nesse
contexto que Ele revela que Sua vinda se dará como um relâmpago
de grande magnitude. O Senhor está revelando
a respeito do sinal de Sua gloriosa vinda. Um sinal semelhante a um
relâmpago.
Então, a vinda "como um relâmpago" ocorrerá após tais
simulacros de engano! 3]
O fato do Senhor Jesus determinar essa diferença entre o Seu
próprio sinal e os outros sinais de engano, nos mostra que
trata-se de um sinal visível e identificável por quem
estiver na Terra naquele momento. Algo nada "secreto". Muito pelo
contrário!
O âmago
da comparação feita por Jesus entre Sua vinda e um relâmpago
que vai do oriente até o ocidente é precisamente a visibilidade
e não a invisibilidade, como sustenta o questionamento que
estamos abordando...
Diante desse
sinal visível e esplendoroso, a Igreja se alegrará e
os ímpios se lamentarão. Esse sinal se dará logo
após
a grande tribulação (Mateus 24:21-31)
QUESTIONAMENTO:
Na sétima trombeta haverá o derramamento das sete taças
e todos blasfemarão contra Deus e sofrerão castigos terríveis
por não terem acreditado no Senhor. A Igreja não poderá estar
na Terra nesse período. O arrebatamento ocorrerá após
a sexta trombeta e antes de iniciar o derramamento das taças. Este
argumento situa o arrebatamento após a sexta trombeta e ao
soar da sétima trombeta do Apocalipse. Este é um argumento
midi-tribulacionista, entendendo como "midi" a crença
no arrebatamento em meio à tribulação. De certa
forma, nós cremos
que o arrebatamento ocorrerá na sétima trombeta, posto
que a sétima trombeta abrange os eventos finais, até mesmo
a própria
vinda do Messias: "...Nos
dias da voz do sétimo anjo, quando tocar a sua trombeta,
se cumprirá o segredo de Deus, como anunciou aos profetas,
seus servos" (Apocalipse
10:7)
No
entanto, cremos que a Palavra nos oferece informações
mais precisas para que saibamos em que momento profético ocorrerá o
encontro da Igreja com o Seu Senhor nos ares. Toda revelação
está sujeita ao Rei Jesus. Ele revelou
que, em Sua gloriosa volta, quando o Seu sinal aparecesse nos céus, Ele mesmo enviaria Seus
anjos com rijo toque de trombeta e esses mesmos anjos ajuntariam Seus
escolhidos
de uma à outra extremidade dos céus (Mateus 24:30-31). Já o
apóstolo Paulo revela-nos que a nossa glorificação
corpórea (ressurreição dos mortos e transformação
dos vivos) ocorrerá num abrir e fechar de olhos ao soar da última
trombeta (I Coríntios 15:51-52). Ora, quando
Paulo citou a "última
trombeta" não estava referindo-se à sétima
trombeta do Apocalipse, até porque as cartas apocalípticas
só foram
escritas décadas depois (!)... Paulo estava lembrando as Palavras
do Mestre ditas no Monte das Oliveiras.
Então,
se, de forma geral, todos os acontecimentos finais ligados à volta
do Senhor ocorrerão a partir do toque da sétima trombeta,
a revelação bíblica nos oferece, ao mesmo tempo,
informações
para que situemos com mais precisão quando ocorrerá o
arrebatamento: a partir do momento que aparecer nos céus o sinal
de Jesus e os homens ímpios
começarem a lamentar-se e a esconder-se diante de Sua iminente
destruição
(compare Mateus 24:29-31 com Apocalipse 6:12-17). Esse
cenário de desespero total descrito em Mateus 24:29-31 e Apocalipse
6:12-17 não combina com o derramar das taças da ira do
Criador, contidas na sétima trombeta. Vemos que, durante
o derramar dessas taças, os homens continuarão com uma
atitude prepotente, blasfemando de Deus e marchando rumo ao Armagedom
contra
Jerusalém.
Apesar de crermos
que as taças começarão a ser
derramadas já na
parte final da grande tribulação, nos últimos dias
ou horas dela, contudo, se formos coerentes com a revelação
total das profecias, esse derramamento das taças ocorrerá antes
da manifestação gloriosa do sinal do Senhor nos céus
escuros. Se Cristo revela
que o ajuntamento dos escolhidos se dará a
partir desse glorioso e visível sinal, então o arrebatamento
ocorrerá após o derramar das taças. Aqui vale
a pena considerar alguns detalhes: 1]
A maior parte das taças cairá sobre o círculo mais
próximo à besta, seu trono e sobre aqueles que têm o
seu sinal e que a adoram. Serão pragas específicas sobre pessoas
específicas (Apocalipse 16:1-14) 2]
A quarta taça mostra um abrasamento com grandes calores sobre
os homens. Já o Senhor Jesus revela que logo após a grande
tribulação o sol e a lua não darão a sua
luz e o Seu sinal apareceria nos céus... Logo, cremos
que esses dois eventos ocorrerão em momentos diferentes, apesar de muito
próximos.
O primeiro (abrasamento com grandes calores) nos últimos dias
dos 42 meses de grande tribulação e o segundo (escurecimento
do sol e da lua) ocorrerá, como mostra o Salvador, logo
após essa grande tribulação (Mateus
24:29). 3]
Cremos que nada na Palavra está escrito por um acaso. O Altíssimo é Poderoso
para, ao longo das eras, preservar a Sua Palavra e impedir que sejamos
confundidos... Logo após o derramar da sexta taça, a penúltima
delas, há uma mensagem para a Igreja: "Eis
que venho como ladrão.
Bem aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não
ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" (Apocalipse
16:15). Entendemos
que não é coincidência esta mensagem estar
no local onde se encontra, depois do derramar da sexta taça.
Reconhecemos que, somente quem for protegido pelo Senhor, poderá chegar
vivo a esse ponto da revelação. Muitos irmãos nossos
morrerão
nesse tempo e eles são chamados de "bem-aventurados" (Apocalipse
14:13). Contudo, algo é certo: o Mestre chama à vigilância
em função de Sua volta "como ladrão" e
esse chamado está entre a sexta e a última taça.
Agora vejamos
o que acontece quando a sétima e última taça é derramada: "E
o sétimo anjo derramou a sua taça no ar, e saiu grande
voz do templo do céu, do trono, dizendo: Está feito.
E houve vozes, e trovões, e relâmpagos, e um grande terremoto,
como nunca tinha havido desde que há homens sobre a terra; tal
foi este tão grande terremoto. E
a grande cidade fendeu-se em três partes,
e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia
se lembrou Deus, para lhe dar o cálice do vinho da indignação
da sua ira. E toda a ilha fugiu; e os montes não se acharam.
E
sobre os homens caiu do céu uma grande saraiva, pedras do
peso de um talento; e os homens blasfemaram de Deus por causa
da praga da
saraiva;
porque a
sua praga era mui grande" (Apocalipse
16:17-21)
Quando
comparamos esta última taça com as passagens de Apocalipse
6:12-17 e Mateus 24:29-31, vemos que a sétima taça marca
o começo do Dia do Senhor. Pedimos que você, caro leitor
(a) não deixe de fazer essa comparação! A
partir deste momento, os homens começarão a ficar desesperados.
A prepotência que os tinha feito levantar seus rostos contra o
Pai e marchar contra Jerusalém com milhões de soldados,
será substituída
por desespero e tremor. Os poderes cósmicos começarão
a entrar em colapso. A partir desse momento, sol e lua escurecerão
e o sinal do Senhor aparecerá. O engano da besta ficará patente,
mas já não haverá mais volta para quem tiver recebido
seu sinal e adorado sua imagem. As pessoas saberão disso, pois
as duas testemunhas e muitos outros haviam alertado... Então,
ocorrerá o
ajuntamento dos escolhidos nos ares para encontrar-se com o Messias.
Não
antes! (Mateus 24:29-31). Não podemos esquecer as Palavras
de Jesus: "Igualmente, quando virdes
todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às
portas" (Mateus 24:33). Então,
apesar de não estar de todo incorreto, cremos que
afirmar que o arrebatamento se dará na sétima trombeta,
como afirmam alguns, principalmente midi-tribulacionistas, não
condiz com as especificações que a própria Palavra
revela de nosso encontro com o Rei nos ares. Nós veremos, se
estivermos vivos, todos os sinais que antecedem a gloriosa volta do
Senhor, inclusive
as taças e os sinais cósmicos que anunciam o Dia do Senhor.
Só então, nosso encontro com Ele nos ares estará "próximo, às
portas". Afirmar que
o arrebatamento se dará ao soar de
sétima
trombeta pode gerar a confusão de fazer crer que nosso encontro
com o Rei Jesus se dará antes do que está realmente
revelado... Seria mais coerente,
cremos, afirmar que o nosso encontro nos ares com
o Senhor
se dará apenas a partir do momento em que o Seu sinal aparecer
nos céus, logo após a grande tribulação.
O último
grande sinal será o sinal do próprio Cristo e nós
o veremos (Mateus 24:30-31). QUESTIONAMENTO: Em
Apocalipse 13:7 está escrito: "E foi-lhe permitido
fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se-lhe poder sobre toda
a tribo, e língua, e nação". Então,
não
há possibilidade
do arrebatamento ser pós-tribulacional, já que a Palavra
revela que haverá cristãos vivos no momento do arrebatamento.
Se a besta matará a todos, como haveria vivos para serem arrebatados?
Esse
raciocínio parte da premissa que Apocalipse 13:7 descreve o aniquilamento total dos
santos. Logo, se esses santos são a Igreja,
todos os cristãos seriam mortos e não haveria vivos no
momento do arrebatamento, caso ele seja pós-tribulacional. Consequentemnte,
concluem os que usam esse argumento, o arrebatamento tem que ser
pré-tribulacional
e esses "santos" não são a Igreja. Realmente,
nos chama a atenção
as verdadeiras "manobras" que o modelo pré-tribulacionista
tem que fazer para afirmar suas crenças. Fica a impressão
que, na falta de textos claros e objetivos, o pré-tribulacionismo
tenha que recorrer sempre a esses raciocínios tortuosos. Dizemos
que é um raciocínio tortuoso pelas seguintes razões: 1]
O texto de Apocalipse 13:7 não diz que a totalidade
dos cristãos
será aniquilada. Diz que os santos sofrerão guerra parte da
besta e serão vencidos. Ora, se são santos, serão vencidos
fisicamente e não espiritualmente, pois continuam sendo santos...
O texto claramente
se refere à enorme perseguição e
morte em massa que o anticristo exercerá sobre a Igreja. Concordamos
que grande parte da Igreja será martirizada durante a tribulação. Da
mesma forma que vários imperadores romanos, sob a permissão
do Altíssimo, tiveram o poder de matar milhões de
irmãos
nossos, de formas verdadeiramente cruéis, o anticristo também.
Da mesma forma que aquelas mortes cooperaram para o bem do propósito
do Pai e para o bem dos próprios mártires, a morte
dos santos cooperará. Isso fica claríssimo quando os mártires
que estão sob o trono são instados a esperarem mais um
pouco de tempo até que se complete o número de mártires
que morrerão da mesma forma que eles morreram no passado... (Apocalipse
6:911). Morrer em virtude
da fé em Cristo e do Evangelho deve
ser uma honra para todo cristão. Pena que muitos não pensem
assim e fujam dessa possibilidade como gato foge da água...
(veja Apocalipse 20:4) 2]
Com relação aos sobreviventes, a pergunta que fica aos
nossos irmãos pré-tribulacionistas é a seguinte:
Não
seria o Eterno suficientemente soberano e poderoso para reservar
para si um grupo de sobreviventes durante a grande tribulação?
Nós
cremos que sim. E mais: temos
a revelação de que isso
ocorrerá.
O Criador protegerá em meio à tribulação
que virá aqueles
que Ele quiser proteger, de acordo com os Seus propósitos. Assim
como, durante as perseguições dos primeiros séculos,
o Senhor protegeu de forma sobrenatural a muitos servos Seus, assim
será também
no fim. Isso fica claramente
revelado em Apocalipse 3:10 e Mateus 24:22, entre outras passagens. Se
haverá sobreviventes até mesmo dentre as nações
que subirem contra Jerusalém no Armagedom (Zacarias 14:16),
mesmo em meio aos horrores tribulacionais, por que não
haveria sobreviventes cristãos? Onde está escrito
que todos os cristãos
serão
martirizados ou morrerão durante a grande tribulação? 3]
Por último, resta expressar nossa estranheza, mais uma vez, diante
das incongruências pré-tribulacionistas. Ora, se o modelo
pré-tribulacionista
afirma que os "santos" de Apocalipse 13:7 são os "deixados
para trás",
ou seja, pessoas que não estavam firmes no Senhor no momento
do rapto secreto, como é que se tornarão santos em 2 ou
3 anos sem o agir do Espírito Santo e sem a comunhão da
Igreja? Se esses "santos" forem os judeus, como afirma outra parcela
dos pré-tribulacionistas,
sendo eles totalmente exterminados, como é que haverá judeus
sobreviventes que presenciarão a volta de Cristo e chorarão
amargamente em arrependimento? (Zacarias 12:10)
Afinal, a
quem os anjos prometem que veriam a volta de Cristo da mesma
forma que Ele tinha subido às nuvens? Aos "ex-desviados-deixados-para–trás"? À nação
judia? Ou aos discípulos que pertenciam à única
e gloriosa Igreja do Senhor? (Atos 1:9-11) O texto de
Apocalipse 13:7 é uma confirmação do que
já havia sido revelado a Daniel: "...E proferirá palavras contra o Altíssimo,
e destruirá os
santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e
a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo,
e tempos, e a metade de um tempo. Mas
o juízo será estabelecido,
e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer
até ao
fim. E
o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de
todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo;
o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios
o servirão,
e lhe obedecerão" (Daniel 7:25-27)
Fica
claro que os mesmos "santos" de Apocalipse 13:7, são os
"santos" de Daniel 7:25-27. A quem será dado o reino, e
o domínio,
e a majestade dos reinos? Nós cremos que será dado "ao
povo dos santos", ou seja, à Igreja que reúne em
Seu corpo os santos do Altíssimo de todos os tempos. Não
cremos que será dado
a "ex-desviados-deixados-para-trás"... QUESTIONAMENTO: Nossa
bem-aventurada esperança é uma coisa. O aparecimento
da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo é outra.
A
passagem de Tito 2:13 estabelece essa distinção. O primeiro
conceito se refere ao arrebatamento secreto e o segundo conceito se refere à vinda
gloriosa.
Neste ponto,
o argumento pré e midi se baseia na conjunção
"e". O texto em questão é este: "Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da
glória
do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo" (Tito 2:13). Logo,
Paulo, ao escrever a Tito estaria mencionando dois eventos
diferentes: a bem-aventurada esperança, a qual significaria, por
dedução,
o rapto secreto, e o aparecimento da glória do Senhor,
que seria a Sua volta gloriosa. No
entanto, a palavra grega kai, que é a conjunção
"e" que une os dois conceitos já mencionados
acima, pode significar um "e" excludente, mas,
por outro lado,
pode significar "também".
Por exemplo,
quando a Bíblia menciona "céu e terra", o "e" é excludente.
Está referindo-se a dois conceitos distintos e opostos.
No entanto, quando a Palavra fala, por exemplo, de "Deus e Pai",
está mencionando
dois conceitos relacionados entre si, os quais devem ser
entendidos como um conjunto: "Deus
que também é Pai". Um
outro ponto importante no texto grego é ver que,
quando há um
enunciado como este, unindo dois conceitos através
da conjunção
"e", devemos atentar para o uso de artigo definido. Se
o artigo definido estiver antes dos dois enunciados,
então
indica que são ideias
diferentes entre si e mutuamente excludentes. Porém,
se estiver apenas antes de um deles, indicará que
se trata de dois conceitos relacionados entre si. Vejamos
o texto original
no grego
(textus receptus): "prosdechomai
(aguardando) tên (a) makarían (bem-aventurada) elpída
(esperança) kai (e) epifáneian
(manifestação) tês (da) dõkses (glória)" Fica
patente que, embora a maioria das traduções em português
traga artigo definido antes de "aparecimento da glória...", no
original grego não aparece este artigo definido.
Apenas há artigo
definido antes de "bem-aventurada esperança".
Então,
a mais correta tradução dessa
primeira parte do versículo seria: "Aguardando
a bem-aventurada esperança e aparecimento da glória...".
Aliás,
o mesmo princípio se aplica à última
parte do versículo, para revelar-nos, mais uma vez,
a deidade de Jesus Cristo. Apenas há artigo definido
antes de "grande Deus" e não há artigo
definido antes de "nosso Salvador Jesus Cristo".
Logo, o restante do enunciado se refere ao mesmo conceito,
mostrando-nos
a deidade
do Filho: "tu
(do) megálu
(grande) theú (Deus) kai (e) sotéros (salvador) hemôn
(nosso) Khristú (Cristo) Iesú (Jesus)" Nesse
caso, a tradução é a mesma que temos
em nossa versão Almeida: "...Do grande Deus e
nosso Salvador Jesus Cristo". Então, não
há base gramatical para separar os dois
conceitos, como se fossem coisas diferentes entre si.
O próprio contexto
das revelações escatológicas nos
indica que a bem-aventurada esperança do cristão é a
gloriosa volta do Senhor. QUESTIONAMENTO: Se
em Mateus 24:42-44 está dito que o Senhor virá como
ladrão, então não pode estar referindo-se à vinda como
um relâmpago de Mateus 24:27 ou Lucas 17:24...
Quando
o Mestre diz que virá como um ladrão está referindo-se à única vinda
descrita por Ele na mesma ocasião: "O Filho do
homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande
glória" (Mateus 24:30). Afirmar que Jesus estava
referindo-se a outra vinda é afirmar
o que não está revelado e,
além disso, criar uma enorme confusão na mente das
pessoas. Ao
mesmo tempo, a Sua
vinda será como ladrão para quem não estiver
vigiando. Isso é retratado no exemplo do pai de família
e é corroborado por Paulo em I Tessalonicenses 4:5. Para quem
estiver vigiando, em comunhão com Cristo, a vinda Dele não
será como um ladrão. Logo,
não podemos atrelar o fato da vinda ser como ladrão ao
argumento pré-tribulacionista de apresentar a vinda do Senhor
como um evento invisível e irreconhecível para o mundo. O âmago
da questão apresentada pelo Messias e ensinada por Paulo é a vigilância,
não a notoriedade ou invisibilidade do evento em si. O
Senhor Jesus descreve que, da mesma forma que o relâmpago sai do oriente e se
mostra até ao ocidente, assim será a Sua vinda (Mateus 24:27,
Lucas 24:24). Fica claríssimo que se trata de um evento
amplamente visível. O Mestre utilizou,
talvez, o maior exemplo de visibilidade e notoriedade que a natureza nos
brinda: o
relâmpago! A aparição desse gigantesco sinal nos
céus, também explicado em Mateus 24:30, traduz os
momentos iniciais da gloriosa volta de Cristo, quando Ele reunirá
a Igreja nos ares e pisará, ato contínuo, sobre o Monte
das Oliveiras. Será uma vinda visível e audível.
Não há nenhum texto bíblico ou ensinamento dos
apóstolos que indiquem uma vinda oculta. Para quem
não
estiver vigiando, essa manifestação será como a
chegada de um ladrão, pois a maioria escolherá dar
ouvidos à besta durante a grande tribulação,
mesmo em meio a sinais claríssimos da proximidade da gloriosa
vinda do Rei (I Tessalonicenses 4:5, Mateus 24:30, Apocalipse
6:12-17, Apocalipse 9:20-21, Apocalipse 16:9).
Então,
ao ver esse inquestionável sinal da vinda, como um esplendoroso relâmpago
em meio a grandes comoções cósmicas, a maior parte da humanidade se lamentará (Veja
Mateus 24:30). Para essas pessoas, a vinda do Senhor será como
a chegada de um ladrão na noite. QUESTIONAMENTO:
No arrebatamento Jesus virá como noivo para as bodas
(Mateus 25:1-6) e na volta gloriosa virá como Rei para julgar
as nações (Mateus 25:31-34)
Cremos
que comete-se um grande erro ao pensar que Jesus Cristo age como um ator.
Um
ator
cumpre um determinado papel de cada vez. O Messias não é
um ator, mas uma pessoa. Uma pessoa divina. Se um juiz humano pode,
em tese, no mesmo dia, encontrar-se com sua noiva e julgar uma causa
importante, porque Ele, o Rei dos reis, teria tais limitações?
Ele é
Amigo e é Juiz. Ele é Pastor e é Sacerdote. Ele
é Divino e é Homem. Ele é Noivo e é Rei...
Porque seria necessário colocar um lapso de 7 anos ou 3 anos e
meio para que Ele seja plenamente Noivo e Rei ao mesmo tempo? Está Ele
limitado? A
sequência
apresentada na Palavra mostra o sinal Dele aparecendo nos céus,
os homens se lamentando, os escolhidos sendo reunidos nos ares, Jesus
pousando Seus pés no Monte das Oliveiras, o tribunal do Senhor
sendo instaurado para julgar antes do Milênio e Sua Noiva sendo
convidada a entrar no Reino... Essa sequência mostra
claramente que o Salvador é Noivo e é Rei e pode sê-lo
ao mesmo tempo!
Em
nosso estudo BODAS DO CORDEIRO detalhamos
minuciosamente porque cremos que as bodas
ocorrerão logo após a volta triunfal do Senhor Jesus,
imediatamente depois da grande tribulação. QUESTIONAMENTO: No
arrebatamento, o Senhor Jesus virá para a Igreja
(João
14:3). Já no Dia do Senhor, Ele virá com a Igreja
(Colossenses 3:4) Este
argumento é
parecido ao que comentamos acima. O raciocínio gira em torno
da seguinte ideia: se o Senhor Jesus prometeu que viria para os Seus
e existem textos que mostram o Senhor descendo com os Seus, então
deve haver uma grande diferença de tempo entre um evento e
outro. Algo
que nos chama bastante a atenção é que as Palavras do Senhor
ditas em João 14:3 foram proferidas, em primeiro lugar, para
os Seus apóstolos, que eram judeus. Logo, seguindo o próprio
raciocínio dispensacionalista e pré-tribulacionista, se
as palavras são dirigidas a judeus, deve referir-se à
volta gloriosa... Ou seja, usando
os próprios argumentos
dispensacionalistas, vemos o quão frágil é esse
modelo. Um modelo que usa a todo momento dois pesos e duas medidas. Não
há nenhuma razão para crer que o Senhor Jesus estava
mencionando em João 14:3 uma vinda diferente à que
Ele mesmo ensinara horas antes, de forma pormenorizada e recheada de detalhes,
aos mesmos discípulos no Monte das Oliveiras...
Uma vinda diferente à que foi
ensinada à Igreja pelos apóstolos e anciões dos primeiros
séculos... Por
outro lado, o texto de Colossenses 3:4, usado como base para contrapor-se
a João
14:3, mostra o contrário a uma vinda oculta e
silenciosa. Mostra a manifestação gloriosa do Salvador. O
termo grego usado para "manifestar" é phaneroo,
que significa literalmente "fazer visível" ou "aparecer".
Mais uma vez, a Palavra aponta para uma vinda
visível e gloriosa! Veja o texto: "Quando
Cristo, que é a nossa vida, se manifestar [se fizer visível],
então também vós vos manifestareis com ele em
glória" Agora
veja o mesmo Paulo, quem escreveu aos colossenses, descrevendo o mesmo
evento
aos
irmãos de Tessalônica. Veja o contexto: "Paulo,
e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em
Deus nosso Pai, e no Senhor Jesus Cristo: Graça e paz a vós
da parte de Deus nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo. Sempre
devemos, irmãos,
dar graças a Deus por vós, como é justo, porque
a vossa fé cresce muitíssimo e o amor de cada um de vós
aumenta de uns para com os outros, de maneira que nós mesmos
nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus por causa da vossa
paciência e fé, e em todas as vossas perseguições
e aflições que suportais; Prova
clara do justo juízo
de Deus, para que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo
qual também padeceis; Se de fato é justo diante de Deus
que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,
e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se
manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu
poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não
conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso
Senhor Jesus Cristo; Os
quais, por castigo, padecerão eterna
perdição, ante a face do Senhor e a glória
do seu poder, quando vier para ser glorificado
nos seus santos, e para se fazer admirável naquele dia em todos
os que creem"
(II Tessalonicenses 1:1-10).
Paulo
ensina que o Senhor se manifestará trazendo alívio a nossa
tribulação, numa aparição gloriosa,
acompanhada dos anjos do Seu poder e como labareda de fogo, trazendo
o castigo de eterna perdição aos que não creem
(veja Mateus 25:31-46). É nesse momento que Ele virá para ser
glorificado nos seus santos e para ser admirado por eles. Perguntamos: isso
tem alguma coisa
a ver com um rapto secreto 7 anos ou 3 anos e meio antes
da
gloriosa
vinda
ou
tem a ver com a própria vinda de Cristo, logo após
agrande tribulação (Mateus 24:29-31)? Então,
entendemos que, quando o Senhor se manifestar visivelmente nos céus,
nós seremos ajuntados para manifestar-nos juntamente com Ele e
descer à Terra, onde Ele exercerá juízo. João
14:3 e Colossenses 3:4 narram características e detalhes do
mesmo evento. O Salvador
nos atrairá a Si nos ares e, ato
contínuo, descerá para exercer juízo e reinar
sobre as nações. Nós, estaremos para sempre com
Ele. Mais
um argumento pré-tribulacionista ou midi-tribulacionista que
já foi, de certa forma, respondido acima. Por que complicar o que não
é complicado? Ora,
para que o Senhor ponha Seus pés no Monte das Oliveiras é necessário que
antes Ele apareça nos céus! Até mesmo uma
criança que não tenha sido condicionada pelo modelo
dispensacionalista tradicional, saberia responder com a pureza, objetividade
e sinceridade que só
elas têm... Na
volta gloriosa de Cristo ocorrerá o inverso ao que os
discípulos viram quando Ele ascendeu aos céus. Naquele dia, o Senhor
os reuniu no Monte das Oliveiras e subiu às nuvens, sendo visto
por todos os que ali estavam. No dia de Sua volta, Ele aparecerá nas
nuvens, chamará para
Si os Seus e descerá
ao mesmo Monte das Oliveiras. Não é à toa que os
discípulos receberam a promessa de que, da mesma forma que
eles tinham visto o Senhor subir aos céus, eles veriam o
Senhor vir até eles (Atos 1:10). Em
um momento, Ele estava conversando com os discípulos no Monte. Poucos
instantes depois, Ele estava sendo recebido nas nuvens... Da
mesma forma que o Senhor não demorou 7 anos ou 3 anos e meio para subir
do Monte das Oliveiras e chegar aos céus, não demorará esse período sustentando
pelos modelos pré e midi tribulacionistas, respectivamente, para vir nos ares
e pousar Seus pés no Monte das Oliveiras.
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